Ida para Arequipa
A
ida para Arequipa foi a viagem mais cansativa.
Saímos
cedo de Copacabana na segunda-feira em direção à Puno e lá pegamos outro ônibus
que levaria 08 horas para chegar a Arequipa (chegada prevista para as 18:00
horas).
Compramos
nossas passagens em uma agência de Copacabana (que fica na rua principal), por
um preço bem tranquilo.
Quanto
ao horário do ônibus, acabamos ficando sem opção. Para pegar um ônibus noturno
de Puno à Arequipa teríamos que passar todo o dia em Puno, e já não havia mais
o que ver/fazer por lá. Então optamos por “perder” o dia viajando, mas chegar
no início da noite à Arequipa e já acordar lá no dia seguinte.
O
chato da viagem diurna é que as pessoas não dormem, então fica um falatório
chato no ônibus. Além disso, o trânsito na estrada é mais pesado. O calor
dentro do ônibus também não ajudou (dessa vez não fomos de Transzela, fomos em
um ônibus mais simples e mais barato). Acho que teria valido a pena pagar um
pouco mais para ir em um ônibus mais confortável.
Chegando
à rodoviária de Arequipa, pegamos um táxi e fomos para nosso hotel. Apesar do
trânsito, o táxi custou uns s/ 15,00
soles.
Hotel em Arequipa
O Hotel Las Torres de Ugarte fica no
centro histórico de Arequipa, em uma ótima localização. Fica em frente ao
Monastério de Santa Catalina (fundos do Monastério) e pertíssimo dos
maravilhosos restaurantes Chicha e Tanta, do Chef peruano Gaston Accurio. Toda a parte histórica
da cidade pode ser feita a pé a partir do hotel.
Fiz a reserva através do Booking.com e paguei US 184,00 por quatro diárias, com café
incluído. Para quem ama café da manhã e leva a refeição em conta quando reserva
um hotel, saiba que aqui todo dia tem alguma novidade no café da manhã, além do
buffet tradicional.
Jantar em Arequipa
Na
noite em que chegamos, depois de nos instalarmos no hotel, fomos fazer uma
breve caminhada pelo centro histórico até o horário de nossa reserva no Chicha.
O
restaurante é bem formal e embora eu não tenha achado lotado (afinal, era
segunda-feira), não lembro de ter visto muitas mesas vazias. Quase todas
estavam com placas de reservada.
A
comida lá é bem saborosa. Depois de uma entrada com pães e pastas que levam
ingredientes típicos do Peru, eu experimentei o risoto de camarão com choclo (milho) e meu marido, que não
come frutos do mar, experimentou o filé de lomo com fritas. Ele amou o prato
dele e, realmente, a carne estava se desmanchando de tão macia. A batata também
tinha um sabor delicioso. Em geral, todas as batatas que comi no Peru foram
muito mais saborosas do que as batatas que comemos aqui no Brasil.
Já o
meu prato não achei tão maravilhoso. Por incrível que pareça, achei que faltou
um temperinho, algo mais picante. O choclo
(milho) deles é simplesmente maravilhoso, não é como o nosso, tem muito
mais sabor. Mas no risoto em si achei que faltou uma pimentinha.
Como
não bebemos vinho, nossa conta não foi muito cara. Infelizmente não lembro o
valor, mas achei tranquilo.
Depois
do jantar, fomos caminhando bem satisfeitos até o hotel, já que era
incrivelmente perto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário